quarta-feira, 29 de outubro de 2008

.meu não-lugar tão seu

A casa como espaço para a constante visita incômoda do anfitrião. O exílio para lugar nenhum, fugindo de lugar algum. Porque só o que há é uma passagem, nunca estadia. O ilhamento tendecioso à misantropia também tende para o nomadismo. Seu endereço são as ruas entrecruzadas e malfeitas, sem travestimento de fachada. Sem precisar pular muro, a fuga existe pela entrada principal.

3 comentários:

Anônimo disse...

"In patientia vestra possidebitis animas vestras."
"Na vossa paciência possuireis as vossas almas. (DV)"

Lucas 21,19


E em vossa alma é que há de morar. Carrega teu lar consigo. Não fora, como tartarugas e caracóis, mas dentro, como aquele que sentem não caber mais em si.

Anônimo disse...

http://poeiradaescrita.blogspot.com/2007/11/desconhecido-doce-lar.html

Thalita Castello Branco Fontenele disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

[.desloucamento]

mover-se, penetrar o espaço arrancar sombras espelhadas conhecer o solo, pisar forte, anunciar a queda arriscar o teu salto incerto da ...