estico todo o meu braço e toco este teto
desenho imaginariamente a nossa história
infinitas vezes outra, recomeçada
enquanto a minha unha raspa o que resta
dos outros que somos nós, aqui, novamente
no parapeito do mundo que não suporta
a recriação de um paraíso outro
em que a esperança é o fruto proibido
pois a verdade reside em tuas maçãs.
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