numa fonte de águas saturadas
um grito.
azulejos perdidos enaltecem
cobres envelhecidos.
é preciso que haja ar
para afogar-se num deserto de luxo.
o rastro de cuspe
desvia o caminho.
é o beijo infiltrado que penetra risonho,
tapeia gelatinosa imagem
e arromba
a intimidade frenética
de qualquer arrepio
sob seu manto de luto.
Um comentário:
Poema bem imagético. Senti também, como no outro poema, quase um delírio. :)
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