porque é necessário colocar o poema na berlinda e deixar-lhe com a cara exposta ao tapa. sair da gaveta mofada e desandar em outros lugares, ainda que mais fedidos e obscuros. suor é adubo e fruto mirrado colhido com certo desdém, mesmo estando faminto. ter o direito de errar, querer o torto. dissimulado faquir: dói. passar reto na curva sinuosa e deixar-se colidir com a mureta. depois transpassá-la num cochicho. dizer silêncio às vezes incomoda velhos cachorros que não suportam barulho. sentir arder é ainda sinal de vida. bem vindo, a casa já não é minha.
terça-feira, 31 de julho de 2007
.poética
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[.desloucamento]
mover-se, penetrar o espaço arrancar sombras espelhadas conhecer o solo, pisar forte, anunciar a queda arriscar o teu salto incerto da ...
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sexta-feira 13 vou tocar o terror. separei um poema, uma garrafa de vinho e convidei meu amor.
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olho pra ti e sei: deus é possível, pois tua beleza faz-me não duvidar de mim nenhuma existência é dada, mas feita possibilidad...
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mover-se, penetrar o espaço arrancar sombras espelhadas conhecer o solo, pisar forte, anunciar a queda arriscar o teu salto incerto da ...
Um comentário:
É preciso, necessário, nem sempre bem-vindo, doloroso, mas cheio de adrenalina. Eu sei como é difícil ceder a casa.
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